Recentemente, o jornal O Globo trouxe uma matéria que mostrava como é possível aproveitar a vida na terceira idade e ainda fazer descobertas inesperadas. O exemplo vem das vovós que fazem aulas de dança cigana.
O remelexo dos quadris, os movimentos sensuais com as mãos, as saias rodadas e as bijuterias compõem a apresentação do grupo de senhoras — de 54 a 74 anos — que se dedica a aprender a dança cigana.
Dos ensaios, na sede da Cooperativa Habitacional do Village, elas já partiram em exibições em unidades filantrópicas, hospitais e mostras de danças. A próxima apresentação será amanhã, dia 5 de abril, a partir das 9h, na Quinta da Boa Vista, durante as comemorações do Dia Mundial de Atividade Física.
Segundo a bailarina e coreógrafa Zuleika Castro, a dança faz parte do Projeto Arte e Movimento, da Secretaria Municipal do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida. Com a dança elas conquistam a autoestima. Os resultados são extraordinários. A felicidade faz bem ao sistema imunológico — comenta Zuleika.
Foi participando do projeto que Guiomar Caridade, de 74 anos, viúva há dez e moradora do Jardim Carioca, conseguiu sair de uma depressão. Ela conta que só agora teve contato com a dança, mas já era apaixonada por ciganas desde a infância.
Além das dançarinas, faz parte do projeto Arte e Movimento um coral da terceira idade, cujo repertório inclui músicas nacionais e até cantadas em alemão e japonês.
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