quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ALIMENTAÇÃO E ENVELHECIMENTO


Hoje, foi publicado no O Globo o resultado de um estudo que concluiu que "Quem come pouco envelhece mais devagar".

As indústrias de cosméticos e as cirurgias plásticas tentam há anos retardar o processo de envelhecimento e o resultado nem sempre é confiável. Desta vez, cientistas da Escola de Medicina de Monte Sinai, em Israel, se debruçaram sobre a causa e descobriram que a dieta da pessoa pode ajudar a produzir efeitos protetores contra o envelhecimento e contra doenças.

O estudo, conduzido pelo professor de Neurociência, Geriatria e Medicina Paliativa de Monte Sinai, Charles Mobbs, mostra como a restrição dietética e a alta ingestão calórica influencia nas respostas bioquímicas.

Segundo o estudo, uma dieta de baixa ingestão calórica retarda o desenvolvimento de algumas condições ligadas à velhice, como o mal de Alzheimer, assim como o próprio processo de envelhecimento. Como é feita a restrição calórica - se há privação de gordura, proteínas ou carboidratos - não parece importar.

- Não é uma questão de contar calorias ou de cortar determinados nutrientes, mas sim, como uma baixa ingestão de calorias impacta no metabolismo e interfere no estresse oxidativo. Uma dieta com alta ingestão calórica também vai acelerar o processo de envelhecimento - explica Mobbs.

Segundo o especialista, a chave da juventude está em achar o equilíbrio.
- Uma restrição de 10% poderá ser extremamente benéfica enquanto que uma de 80% poderá ser prejudicial - diz Mobbs.

Segundo o estudo, a redução ideal seria de 30% no total de calorias ingeridas diariamente.

..............................................................................

Mas, antes de tomar qualquer atitude, procure seu médico ou um nutricionista para uma orientação mais personalizada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário